ATIVIDADE 2 (ESCRITA: TEXTO INFORMATIVO)
Agosto:
Mês do desgosto! Por quê?
Agosto, do latim Augustus,
é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás
de Júlio César,
em honra de quem foi batizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês
também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era
denominado Sextilisou Sextil,
visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano).
Os romanos já consideravam o mês de
Agosto azarento. Eles acreditavam que existia um dragão imenso e terrível, que
andava pelo céu cuspindo fogo durante esse mês. Mais tarde descobriram que o
tal “Dragão” era a constelação de Leão, visível nos céus do hemisfério norte naquele período do ano.
Em Portugal o medo do mês de Agosto
surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos.
As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época
(verão na Europa), que os navios das expedições partiam em busca de novos
mercados e novas terras. Daí, casar em Agosto significava ficar sozinha.
Algumas até ficavam viúvas.
Já aqui no Brasil, com a influência
dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “Casar
em Agosto traz desgosto”. E tem também aquela onda de que os
cachorros contraem a Raiva nesse mês. Daí o nome de “mês do cachorro
louco“.
No dia 24 de agosto de 1954,
na cidade do Rio de Janeiro, o então presidente da República Getúlio Vargas,
suicidou-se, renunciando assim, não somente à presidência da República como
também à vida.
Em 25 de agosto de 1961, “forças
estranhas” fizeram com que o presidente Jânio Quadros renunciasse à
presidência.
Juscelino Kubitscheck, vítima de um
desastre automobilístico faleceu no dia 22 de agosto de 1976.
Na Argentina muitos deixam de lavar
a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte.
Na França, em 24 de Agosto de
1572, Catarina de Médici ordenou o massacre de São Bartolomeu, um episódio sangrento na
repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, católicos, vitimando entre 30.000 e 100.000
protestantes franceses.
Também foi em agosto no ano de 1932
que Hitler assumiu o governo alemão. No Japão, nos dias 6 e 9 de Agosto de
1945, as cidades de Hiroshima e Nagasaki foram destruídas por bombas
atômicas. A Primeira Guerra Mundial teve início em agosto de 1914,
e a Segunda em agosto de 1939.
Em 16 de agosto de 1977, o Rei do
Rock, Elvis debilitado devido a uma série de fatores físicos e emocionais
morre aos 42 anos, deixando inconformados a uma legião de fãs. Além de Elvis,
várias outras personalidades faleceram nesse mês, como: Princesa Daina, Marilyn
Monroe, Carmem Miranda, Carlos Drummond de Andrade, Euclides da Cunha, Jorge
Amado, Raul Seixas, Deodoro da Fonseca, Hebert de Souza (o Betinho) e tantos
outros.
São tantas as coincidências que
pairam sobre o mês de agosto, que a gente fica até com o pé atrás, não é mesmo.
Porém, isso nada mais é do que cultura popular e devemos valorizá-la, pois faz
parte do que os historiadores chamam de imaginário popular.
22 de Agosto - Dia do Folclore
Folclore significa sabedoria popular. A palavra
folclore vem da expressão inglesa folk-lore, que significa "saber do
povo". O escritor e colecionador de antiguidades, William John Thoms,
criou essa denominação, no século XIX, para identificar e interpretar os
costumes e saberes do povo.
As manifestações folclóricas são, na verdade, a forma
de pensar, de agir e de sentir de um determinado povo. Essas formas de
manifestação cultural são geralmente transmitidas oralmente e através do ato de
representar. Com toda sua simplicidade, o folclore apresenta características de
todas as regiões de uma Nação. O folclore, como cultura popular, torna-se de
fundamental importância, pois somos formados por meio de expressões culturais,
costumes e tradições.
Através das diversas manifestações culturais do
folclore, pode-se conhecer a cultura e a tradição de povos antigos e
compreender a ressignificação dessa cultura antiga, presente nos dias de hoje.
As crenças, mitos, lendas, festas, superstições e artes são a essência de um
povo. Na história da humanidade, as pessoas, em todas as culturas, buscaram e
buscam explicações sobrenaturais para as coisas que não entendem.
Assim, os mitos, as crenças e as lendas se fazem
presentes no nosso cotidiano, mesmo que inconscientemente, na medicina popular,
na religião, nos ditados populares, nas simpatias e nas estórias que sempre
apresentam um cunho moral no final. Essas manifestações são de autoria
desconhecida e passadas através dos tempos, ou seja, de geração em geração. O
saber de um povo não é encontrado nos ambientes escolares, pois esse
conhecimento pode ser produzido por qualquer pessoa.
Por Lilian Aguiar
Graduada em História
Após ambas as leituras, assista mais um link
e reunida toda a informação escreva um Texto Informativo para ser apresentado na Universidade à respeito da Cultura Brasileira e o seu folclore. Ajude-se também com a culinária, as músicas, as danças, etc. Tudo aquilo que faça parte do folclore do povo.